A edição de número 200 do PodFalar faz um link com o episódio 100, quando o podcast analisou a reorganização das forças políticas goianas após o resultado das eleições de 2018, com a tentativa de projetar como seria a disputa em 2022. Agora, 100 edições depois, neste momento que antecede a abertura das urnas de 2022, o podcast retoma a análise, porque, de lá para cá, muita coisa aconteceu.

Neste episódio, os apresentadores Rubens Salomão, Samuel Straioto e Rafael Rodrigues ganharam a companhia dos cientistas políticos Pedro Célio e Robert Bonifácio. Pedro iniciou as análises ao afirmar que apesar de ter várias reacomodações, as mudanças políticas em Goiás não são turbulentas.

Ouça o podcast na íntegra:

“Estamos vivendo uma eleição em que os grandes nomes do último ciclo não estão mais presentes e os que estão presentes, não são, exatamente, protagonistas. É uma eleição sem Iris Rezende, que sempre foi fator decisivo nos últimos 20, 30, 40 anos. O ex-governador Marconi Perillo, que esteve no eixo de uma articulação hegemônica em Goiás, disputa o Senado”, detalhou Pedro Célio.

A aliança entre Ronaldo Caiado (UB) e Daniel Vilela (MDB), candidatos a governador e vice-governador, respectivamente, foi o objeto analisado por Roberto Bonifácio. “Não é uma surpresa, porque esse movimento foi tentado em 2018 e 2020, mas sem sucesso. E aconteceu agora entre Daniel e Caiado, num período incomum, porque desde setembro do ano passado que eles são candidatos. Mas isso tem se mostrado bem sucedido porque são líderes no percentual de votos”.

Sobre Marconi Perillo, que disputa o Senado, Robert afirmou que essas eleições são cruciais para definir o futuro político do ex-governador e do PSDB em Goiás. “Ele encontra-se na corda bamba, porque ganha uma sobrevida ao ser eleito para o Senado, mas se não for, entra na segunda prateleira da política do Estado de Goiás”.

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