As implicações da liminar do ministro Gilmar Mendes em favor de uma ação proposta pelo Estado de Goiás e o anúncio de que a Metrobus vai deixar de operar as extensões do Eixo Anhanguera para Trindade, Senador Canedo e Goianira estão neste novo episódio do PodFalar.

A liminar concedida na quarta-feira (20) autoriza o Estado a suspender o pagamento dos serviços de suas dívidas com os bancos federais por seis meses e proíbe a União de executar automaticamente a contragarantia contratual contra o Estado em caso de inadimplência. Determina, também, que a União reconsidere o pedido negado ao Estado de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Em janeiro, a União recusou a solicitação do governo goiano por considerar que não atendeu ao pré-requisito de ter receita corrente líquida anual menor que a dívida consolidada ao final do exercício financeiro anterior ao do pedido de adesão ao RRF. A liminar do juiz leva o governo de volta à STN para discutir uma proposta que já havia sido descartada.

Em novembro de 2016, o governo de Goiás deu o pontapé para reduzir suas despesas com os passageiros do Eixo Anhanguera, que liga o Jardim Novo Mundo, na região leste, ao Terminal Padre Pelágio, na região oeste: criou o Cartão Metrobus. A medida reduziu o número de passageiros com direito à meia passagem.

Nesta semana, a empresa deu o segundo passo na direção de reduzir os custos. Anunciou que vai devolver a extensão do eixo para Trindade, Goianira e Senador Canedo à Rápido Araguaia, à Reunidas e à Cootego, operadoras que ganharam a licitação para operar esses trechos em 2008. Este podcast explica os reflexos da mudança para quem usa essas linhas.

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