(Foto: Arquivo / Sagres)

O Delegado-geral de Goiás, Odair José Soares, informou à Sagres nesta quarta-feira que a polícia vai continuar a investigar a venda de autopeças na chamada região da Robauto, comércio suspeito de vender peças de carros roubados. Segundo o delegado, a intenção é “descapitalizar” esses comerciantes.

Nesta semana a Polícia Civil fez o que chama de “repressão qualificada” com a deflagração da Operação Sétimo Selo, que desarticulou dois núcleos fortes da robauto e fechou três lojas acusadas de fomentar esse crime. Foram presas 18 pessoas acusadas de participar de um bando que atua há 20 anos. Durante a operação 30 veículos de luxo foram apreendidos e 51 imóveis, sequestrados.

O delegado Odair José diz que a operação tirou de circulação os três grandes fornecedores desse comércio ilegal, que é antigo em Goiânia e tem sobrevivido, mesmo com investigação da polícia. “Desta vez foi uma operação qualificada, que envolveu inteligência, diferentemente das anteriores, que eram ações rotineiras de delegacias”, disse.

O delegado informou que o governo encaminhou um projeto de lei à Assembleia Legislativa que vai ajudar a fiscalização dessas lojas. Ela vai exigir do comerciante colocar etiquetas em todas as peças adquiridas em leilões de carros sinistrados com informação precisa de sua origem. “Um carro tem dois faróis. O comerciante não poderá vender cinco faróis de um mesmo carro”, disse.

Odair José revelou o balanço final da Operação Cronos, realizada ontem em todo o país pelas Polícias Civis. Foram presas 207 pessoas em Goiás com mandado de prisão em aberto, especialmente por homicídio e feminicídio. O delegado-geral revelou que 808 policiais das 19 regionais trabalharam na operação, em 250 viaturas.

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