O transporte público e a falta de arquitetura acessível são desafios para uma Pessoa com Deficiência (PcD) enfrentar diariamente. Em Goiânia, a situação não é diferente. Em participação do Arena Repense nessa quarta-feira (5), o conselheiro fiscal da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego), Ronaldo Caixeta, relatou uma situação que viveu.

Assista ao Arena Repense na íntegra:

“Aconteceu comigo, por exemplo, quando vinha para a Adefego, momento em que eu utilizava o transporte coletivo, passar o mesmo ônibus por uma semana inteira e ele estar com o mesmo defeito. A rampa não subia, o motorista descia, me explicava a situação e ia embora. Então, só 50 minutos depois. Passamos por tudo isso”, contou.

De acordo com Ronaldo Caixeta, a conscientização para inclusão deve iniciar ainda na infância, na educação básica. Além da própria experiência, o conselheiro afirma que as dificuldades das pessoas com mobilidade reduzida passam por algumas questões.

“É falta de conhecimento, por exemplo, as empresas falam que os motoristas são treinados, mas eu não sei se realmente existe algo específico para isso. Acredito que eles têm algum tipo de orientação, a gente percebe até uma boa vontade, mas também consegue sentir desconforto”, pontua.

“Percebemos de um ou outro até uma má vontade, principalmente quando acontece o problema com o elevador e aquela viagem fica paralisada para todos. Pessoal tem que descer e esperar outro veículo. Parece que gera aquele clima em cima do cadeirante, dá impressão que a culpa é dele, sendo que na verdade a manutenção desses equipamentos não ocorrem da maneira como dizem”, finaliza.

*Esse conteúdo está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU 10 e 11 – Redução das Desigualdades e Cidades e Comunidades Sustentáveis

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