O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), determinou nesta sexta-feira (15) a obrigatoriedade do recolhimento, transporte e destinação final de lixo, por parte de estabelecimentos considerados como grande geradores de resíduos.
A medida foi acertada em reunião entre o prefeito e o presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG), Edilberto Dias e representantes de seguimentos que se enquadram na nova legislação.
Na capital há aproximadamente 600 grandes geradores de lixo e todos já foram notificados e informados sobre o cumprimento do prazo estabelecido pela nova lei. Em entrevista à rádio 730, Edilberto Dias explicou a finalidade da medida. “Isso é uma lei federal que não tem função arrecadatória, ela tem a função de melhorar a qualidade do nosso serviço, diminuir, e forçar esses grandes geradores a fazer a separação do lixo.”
Os condomínios horizontais que têm a concessão administrativa de uso da prefeitura de Goiânia vão pagar pelo serviço. Já os condomínios verticais continuam com coleta domiciliar normal. Com relação à cobrança, o presidente da Comurg esclarece o modus operandi. “Nenhum prédio será cobrado, de residência nós vamos cobrar apenas daqueles 20 grandes condomínios que tem a concessão do uso de solo, que já fazem essa coleta e já pagam.”
Ainda de acordo com Edilberto Dias são considerados grandes geradores de lixo, empresas que produzem mais de 200 litros de resíduos por dia. Os empreendimentos em que a Comurg prestar o serviço vão ter que pagar R$ 215 por tonelada e R$ 108 pelo transporte até o aterro sanitário. Os que já receberam a notificação feita pelos fiscais da agência municipal de meio ambiente terão um prazo de dez dias para se adequar às normas, e precisam se cadastrar na Comurg, por meio de um formulário que está no site da Prefeitura de Goiânia.
Repórter: Bruna Moreira