A abertura de diálogo entre os servidores da Educação e a prefeitura de Goiânia deixa mais próxima a possibilidade de fim da greve e volta das aulas a estudantes da rede municipal, e o trabalho dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Para isto, a procuradoria-geral do Município garante que será realizada a reposição das aulas perdidas, mas ainda analisa cortar o ponto dos funcionários que realizam a greve.

De acordo com o procurador, Carlos de Freitas, existe um acordo com os professores, a partir de determinações legais, sobre a reposição de aulas. “A reposição é indiscutível porque ela é uma exigência da Lei de Diretrizes Básicas da Educação. Existe um quantitativo mínimo de horas anos que os professores terão que repor. Não há discussão quanto a reposição das aulas e eu não vejo resistência por parte do movimento em relação a isso,” afirma.

Sobre o corte de ponto, Carlos de Freitas afirma que a procuradoria já tem as informações necessárias e avalia a possibilidade jurídica de colocar a sanção em prática. “Com relação a outras penalidades tudo ainda está no campo da negociação. Ao final veremos se há conveniência legal ou não de adotar essa sanção,” aponta.