Agentes da prefeitura de Goiânia realizaram na manhã desta quinta-feira (1º) a remoção de um pit dog que estava instalado em uma praça entre as Ruas 145, 142 e 141, no Setor Marista. O dono do estabelecimento diz que foi informado por um vizinho que a remoção estava em andamento.

“Cheguei lá, um vizinho veio me comunicar e o pit dog já estava sendo retirado. Estavam lá passando a serradeira com polícia do lado, e não sei quem mais, não tinha como eu fazer nada. Eu estou com as taxas todas em dia. No processo eles falam que eu estava sem alvará, eu paguei 2018, e dei entrada na prefeitura para pegar o alvará de 2018. Ontem ainda liguei na prefeitura para saber como estava o andamento do processo. Agora sei lá como estou e arrancaram meu pit dog”, relata.

O proprietário contou à repórter Giuliane Alves, da 730, que ainda precisa quitar os salários dos funcionários e que irá nesta sexta-feira (2) no Paço Municipal para tentar obter algum posicionamento por parte da prefeitura.

“Estou aguardando agora um posicionamento da prefeitura. Vou aguardar meus funcionários chegarem aqui às 18h para falar para eles que não vamos trabalhar para ver o que vamos fazer. Falei com o sindicato dos Pit Dogs da capital e amanhã (2) às 5h30 no Paço Municipal, porque alguma coisa vai acontecer”, relata.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) informou que a retirada do pit dog foi feita porque não há autorização para funcionamento do estabelecimento no local.

Confira nota na íntegra

“A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) informa que a acao de desta manha para retirada de quisque (pitdog) localizado no Setor Marista ocorreu em virtude do mesmo não possuir autorização para uso do local.  O autuado apresentou defesa e foi julgado improcedente e o Contencioso emitiu a Decisão 28/2018 em 05/01/2018 para a remoção do equipamento em 10 dias da ciência. O autuado tomou ciência em 18/01/18 e os 10 dias venceram em 28/01/18.

O autuado não possui Licença para funcionamento desde o ano de 2006. Embora o mesmo alegue o pagamento de taxas anualmente, essas taxas são do Cadastro de Atividade Econômica – CAE, da Secretaria Municipal de Finanças  (SEFIN) porque o mesmo não deu baixa no CAE. A Licença que deve ser renovada anualmente está vencida desde 2006.”