É algo normal no período do carnaval os clubes de futebol concederem uma pequena folga para os jogadores, já que é difícil ter uma rodada no período. O Goiás reservou dois dias, o Vila um dia e nenhum deles ganhou a proporção que teve os dois dias de folga no Atlético, que atravessa um momento irregular e poderia aproveitar a pausa para treinar. O preparador físico do clube, Luís Fernando Goulart, explicou que a folga, nesse momento, é muito importante para a sequência.

“Visa a recuperação, até porque eles começaram ontem (quinta-feira) uma carga de trabalho forte, vão ser quatro unidades de trabalhos muito fortes e esses dois dias são para recuperação. Na semana que vem, eles já entram na segunda, terça e quarta-feira com uma carga forte, então é importante que se tenha uma recuperação total para essa carga que será imposta. O atleta precisa ter uma recuperação, ele não pode ser massacrado, senão ele não recupera e você joga o estágio dele lá embaixo”

Já se passaram 11 rodadas do Goianão e o Atlético ainda não atingiu o ápice físico, algo que só será possível para Luís Fernando no início da Série B. Isso acontece pela maratona de jogos e também por alguns jogadores estarem adquirindo um ritmo maior de jogo depois de não terem jogado com regularidade no ano passado, como o lateral esquerdo Thiago Feltri. Por isso, tem muito atleta sentindo o peso dos jogos.

“Muito, o Feltri é um jogador que está sentindo, foi um atleta que não jogou o ano passado todinho e chegou aqui com uma deficiência de força muito grande. Essa sequência de jogos pra ele tem sido muito forte, e ele precisa recuperar. Ele vai recuperar e ter a próxima semana de trabalho muito boa”