Muitos clubes brasileiros já tiveram atletas infectados com o novo coronavírus, no Vila Nova nenhum jogador testou positivo após a reapresentação. Apenas dois atletas apresentaram  o anticorpo do vírus, ou seja, tiveram contato com a covid-19 durante a quarentena.

No entanto, o preparador físico do Vila Nova, Leonardo Bassotto, afirmou que a contaminação de algum jogador é questão de tempo, “preocupação é enorme porque a gente sabe que vai acontecer, em algum momento, algum atleta vai ser contaminado, não tem como a gente blindar ele completamente. A gente toma todas as medidas dentro do clube, mas saindo do clube ele tem a vida pessoal dele, tem as necessidades dele, então, acredito que isso vá acontecer”.

Bassotto explicou que em caso de contaminação de algum atleta, não é possível afirmar por quantos dias ele desfalcará o time, “cada caso é um caso e, não necessariamente em catorze dias ele vai estar liberado e não necessariamente vai demorar demorar catorze dias para ele ser liberado, depende da fase em que for descoberto que ele está com o vírus e o organismo dele, a carga viral são vários os aspectos que influenciam”.

O preparador físico colorado ainda ressaltou que, “o que se sabe hoje sobre atividade física e covid é que a atividade de alta intensidade é perigosa, porque a imunidade dessa pessoa, não só do atleta, ela é diminuída e com o exercício de alta intensidade esses níveis caem mais ainda. Ou seja, na briga entre sistema imune e vírus, a gente vai diminuir a capacidade do sistema imune e isso vai favorecer o vírus, então a gente sabe certeza que a atividade de alta intensidade pra quem está contaminado é perigosa, isso em qualquer circunstância, assintomático ou não”.

Sendo assim, se algum atleta for contaminado, a atividade de alta intensidade será evitada, mas os trabalhos de força serão mantidos para o jogador não diminuir muito os níveis de força. Segundo  Leonardo Bassotto, o nível de força é um dos mais difíceis e lentos de serem adquiridos.