Depois de mostrar decisão sobre o processo de modernização da Câmara Municipal, o presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), decidiu abortar a compra de 45 tablets para uso dos vereadores de Goiânia. A mudança foi anunciada por meio de um despacho que revoga a realização do pregão presencial.

Segundo Clécio, a compra teria sido motivada por pedidos da maioria dos parlamentares, mas, agora, vários mudaram de ideia e foram contra a aquisição.

O presidente alega que abortou os tablets porque a decisão não era unânime entre os vereadores. “Essa medida porque os vereadores pediram, não foram todos, mas uma grande parte. Num determinado momento que estava prevendo a licitação se um só dissesse que não gostaria pra mim já seria o suficiente. Eu acho que está certo. Entendo que os vereadores estão corretos. Tanto acho que não deveria que já mandei cancelar,” afirma.

Djalma Araújo (PT) foi o vereador que mais criticou a possível compra dos tablets e elogiou a decisão da presidência. “O geste dele foi interessante. Com certeza outras irregularidades estarão aparecendo. Eu já tenho essas irregularidades para apresentar todas. Eu entendo que o gesto dele foi interessante, mas graças a pressão da mídia e da popular,” diz.