O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo Streit, pediu para deixar o cargo, depois que o nome dele foi envolvido em denúncias de desvio de recursos da instituição, reveladas pelo Jornal o Estado de São Paulo. Ele não foi o único. Também deixou a fundação o diretor executivo de Desenvolvimento Social, Éder Marcelo de Melo.

Streit assumiu o cargo indicado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ele tinha o apoio do ex-presidente da Fundação Jacques Pena, que também é investigado no esquema de corrupção.

Na semana passada, a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) do Distrito Federal apreendeu documentos e computadores na sede da função, em Brasília.

Jorge Alfredo Streit é ligado ao PT. Ele foi candidato ao governo de Rondônia pelo partido. O esquema beneficiava ONGs ligadas ao partido.

A Fundação Banco do Brasil é vinculada ao Ministério da Fazenda, que está sob o comando da legenda. No total, foram firmados convênios com entidades ligadas ao partido no valor de R$ 36 milhões.

Até o momento ainda não foi escolhido o substituto de Streit.