Nessa última semana, o assunto que teve grande repercussão em Goiás foi a questão das obras de recapeamento da capital goiana. Em entrevista à Sagres, Lamartine Moreira, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA), conta que sobre a paralisação do melhoramento de vias da cidade, o órgão não foi consultado “em primeiro momento”.

As obras estiveram paradas depois que o prefeito de Goiânia Rogério Cruz decidiu que a Câmara investigaria irregularidades na construção. O presidente do CREA conta “a gente entende que realmente é uma atenção que o gestor público tem que ter com o dinheiro de nós contribuintes”, mas ressalta que o trabalho não deveria ter parado.

“Nesse caso em específico do asfalto, naquele momento entendiamos que poderia ter sido feito esse levantamento concomitante com o andamento das obras, elas não precisariam ser paralisadas abrupta. Eles poderiam ter feito uma programação, porque várias ruas ficaram abertas”.

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Para Lamartine, toda ação deve ser programada para evitar problemas. Ele explica que foram feitos projetos de recapeamento para os 630 quilômetros de asfalto de Goiânia e cada via tem seu planejamento específico para impedir que haja desníveis nas ruas.

A pausa nas obras, fez com que diversas ruas da capital ficassem aberta, o que pode gerar prejuízos as empresas, “um custo que não estava previsto no projeto da empresa” conta Moreira.

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O presidente do CREA, relata que a instituição é um “órgão fiscalizador, nós acompanhamos meio que de longe porque as responsabilidades das contratações são da prefeitura” e o Conselho verifica se os profissionais das empresas contratadas são habilitados para realizar o trabalho.

Confira a íntegra da entrevista na edição de hoje do Sinal Aberto, a partir do minuto 33: