O Estádio Hailé Pinheiro, casa do Goiás, passou por uma discutível reforma para receber a Seleção Brasileira para duas semanas de treinamentos, na preparação para a Copa das Confederações. Discutível pois, dos R$4 milhões investidos na obra, R$2,5 milhões seria direcionado do governo para uma obra privada, o que irritou os demais clubes da capital e foi motivo de protesto público. Seria, mas não foi.

Na manhã desta terça-feira, depois da obra pronta, da Seleção ter passado por Goiânia e ter vencido a Copa das Confederações, o presidente João Bosco Luz postou, em sua conta pessoal no Twitter, uma mensagem cobrando a verba que o governo destinou para a obra, e que até hoje, não teria sido paga. Em certo tom de ironia, João Bosco Luz disse que espera a quantia oferecida.

“O Governo de Goiás prometeu ajuda financeira ao Goiás EC para receber a Seleção Brasileira, mas até agora está apenas na promessa”, cobrou o presidente.

A reportagem do PORTAL 730 e da RÁDIO 730 tentou contato com o presidente por telefone e também por mensagens de texto, mas o mesmo não atendeu os telefonemas e não respondeu os questionamentos. A obra na Serrinha é alvo do Ministério Público Estadual de Goiás, que recebeu uma denúncia ainda no mês de junho para analisar algum indício de irregularidade na obra.

A reforma na Serrinha começou no início deste ano, onde novos vestiários foram construídos, a fachada foi totalmente reconstruída, além do campo principal e também um dos campos anexos no complexo, inclusive com novo plantio de gramado. Em Goiânia, a Seleção Brasileira realizou apenas dois treinamentos no local, enquanto os demais foram realizados no CT Edmo Pinheiro.