Quatro mil tornozeleiras eletrônicas serão utilizadas no monitoramento de presos do regime semiaberto e em casos de medidas protetivas referentes à Lei Maria da Penha, em Goiás. O anúncio foi feito nesta quarta – feira (13), na sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública, pelo secretário Joaquim Mesquita e pelo secretário da Administração Penitenciária, Edemundo Dias.

Os equipamentos serão locados com valor aproximado de R$ 240,00 mensais. Para Joaquim Mesquita, o custo – beneficio é relevante, uma vez que, um detento do semiaberto custa ao estado cerca de 2 mil reais “O custo é infinitamente inferior ao custo que há em relação aos presos que ficam recolhidos no Complexo “,explicou.

O secretário da Administração Penitenciária, Edemundo Dias, relatou que será realizada uma avaliação para determinar os presos que serão submetidos ao monitoramento. “Precisamos escolher bem o perfil do preso que irá usar a tornozeleira. Não vamos colocar em um Marcola, em um ladrão de banco, não vamos colocar em um preso perigo ou em um estuprador. Será colocado em presos com perfil de menor potencial ofensivo”, apontou.

A tecnologia utilizada nas tornozeleiras utiliza sinal de GPS para localizar o usuário do equipamento. A central de monitoramento recebe a informação a respeito da localização através do sinal da rede de telefonia celular.

Maria da Penha

Para casos de medidas protetivas referentes à Lei Maria da Penha, o agressor receberá uma tornozeleira, a vítima contará com um dispositivo que irá emitir sinal sonoro quando o agressor estiver próximo. Na central de monitoramento, em tempo real, será possível acompanhar a aproximação e encaminhar uma viatura ao local.