O Procon Goiás, em ação conjunta com a Polícia Civil (PC), Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) e a Superintendência de Polícia Técnico Científica de Goiás, fiscalizou em postos de combustíveis a fraude conhecida como “bomba baixa”.

A operação aconteceu em Goiânia, Senador Canedo, Hidrolândia, Goianira, Itumbiara e Goiatuba. Foram fiscalizados cerca de 88 postos de combustíveis, sendo que 11 deles apresentaram algum tipo de irregularidade. O titular da Decon, Webert Leonardo, explica como funcionava a fraude.

“A informação é que vários empresários proprietários de postos de combustíveis e os seus respectivos gerentes estariam instalando mecanismos fraudulentos nas bombas para fornecer quantidade de combustível menor do que aquela que o consumidor efetivamente estaria pagando”, explica.

Durante a operação, em onze postos foram encontrados mecanismos para realizar a fraude, que seria uma espécie de chips colocados nas bombas de combustíveis para lesar o consumidor, como destaca o delegado Webert Leonardo.

“A bomba de combustível é um computador. Então o chip tem a função de fraudar ou burlar aquela informação constante no visor da bomba, de forma que o consumidor paga R$ 40 para abastecer o veículo e na realidade está levando menos combustível”, afirma.

Segundo a superintendente do Procon Goiás, Darlene Araújo, todas as bombas que apresentaram as irregularidades foram interditadas. 

Com informações do repórter Jerônimo Junio