De acordo com a Constituição brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as escolas voltam a poder oferecer aulas de ensino religioso para os alunos. As instituições devem assegurar o respeito à diversidade de credos. No entanto, no último mês de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as aulas na modalidade confessional.   

Nesta quarta-feira (20), o mestre e doutor em Teologia, e coordenador do Programa de pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), Clóvis Ecco, concedeu entrevista exclusiva sobre o assunto. Ele afirma que a decisão do STF cria um problema, e teme que a diversidade religiosa não seja respeitada.

“Dois ou três alunos que são espíritas ou de uma religião afro não terão um professor para conduzir. Correm inclusive o risco de serem discriminados, porque pensam de maneira diferente da maioria. O objetivo do ensino religioso é para que os alunos entendam que há diversidade, e nesta, eles precisam respeitar, pois assim é a sociedade”, afirma.

Acompanhe a entrevista na íntegra

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