Os servidores da Educação, em greve, foram à Câmara de Goiânia para cobrar o pagamento do piso salarial dos professores em 33%. Até o momento a prefeitura ofereceu 7,5% de atualização para os professores e de 9,25% para os administrativos.

A greve dos servidores da educação entrou nesta quarta-feira (23) no oitavo dia de paralização, sendo que até o momento não há previsão para encerramento. A presidente do Sintego, Bia de Lima, afirma que a categoria não gostaria de estar em greve.

“Não queremos estar em greve, queremos trabalhar, mas a prefeitura precisa cumprir a lei, do piso, da data base. Nós queremos apenas o que é de direito, a lei nos confere e o orçamento tem garantido o percentual constitucional. Por que toda vez que é para se valorizar os profissionais da educação existe essa dificuldade?”, questiona a presidente.

Além do pagamento da Data Base, servidores administrativos cobram outras questões como o vale alimentação e o auxílio locomoção. A servidora Eliana Ribeiro pede uma atenção maior para os administrativos.

“Educação não se faz só com professores. Profissionais administrativos, como quem faz a merenda, porteiros, limpeza, sanitização das escolas e o auxiliar de atividades educativas também fazem parte da educação e precisam ser valorizados”, disse a servidora.

O líder do prefeito na Câmara, Anselmo Pereira, explica que já está em andamento na Câmara um projeto para conceder aumento no vale transporte em 12% e a retomada do auxílio locomoção para os temporários.

“Agora vamos sentar na mesa do prefeito para discutir como conceder este reajuste e acabar com a greve. Vamos encontrar essa solução dentro dos próximos dias”, afirmou o vereador.

Os cálculos relativos a negociação com os servidores da Educação está a cargo da Secretaria de Finanças. O titular da pasta, Geraldo Lourenço deve deixar o cargo até a próxima semana.

Confira:

Leia mais: