A Câmara rejeitou nesta quarta-feira (1º), na reabertura dos trabalhos legislativos do segundo semestre deste ano e último da atual legislatura, o projeto de lei complementar, de autoria do Prefeito Paulo Garcia, que criaria o Pólo Empresarial, no Jardim Cerrado, próximo a GO 060, Rodovia dos Romeiros, próximo a Trindade.
Projeto de lei complementar, para ser aprovado pelo plenário, necessita de 18 votos favoráveis. Mas, ao final da votação, apenas 11 vereadores da base do Paço municipal votaram favoráveis ao projeto, enquanto três foram contra e seis se abstiveram.
O líder do prefeito na Câmara, Clécio Alves, do PMDB, lamentou a rejeição do projeto e responsabilizou os colegas da base que se abstiveram ou não participaram da sessão para evitar a derrota do Prefeito. “Estou decepcionado. Precisamos saber quem é efetivamente da base”, resumiu ele.
“Foi uma derrota acachapante do prefeito”, destacou o tucano Geovani Antonio. Elias Vaz completou: “Da base do Paço, 10 estão ausentes. A oposição se faz presente. Parece que o Prefeito precisa conversar mais com a sua base nesta Casa”.
Foram favoráveis à implantação do Pólo Empresarial os seguintes vereadores: pastor Rusemberg (PRB), Tiãozinho do Cais, PR, Cidinha Siqueira, do PT, Clécio Alves, Iram Saraiva e Eudes Vigor, do PMDB, Fábio Tokarski, do PC do B, Jorge do Hugo, PSL, Joãozinho Guimarães (PRB), Luciano Pedroso, do PSB, e Milton Mercêz, do PTB.
Maurício Beraldo e Geovani Antonio, do PSDB, e Santana Gomes, do PSD, votaram contra a matéria, mas abstiveram Elias Vaz, do PSOL, Paulo Borges, do PMDB, Virmondes Cruvinel, do PSD, Fábio Caixeta, do PMN, Pedro Azulão, do PSB, e Paulinho Graus, do PDT.
Pólo
O Pólo Empresarial, conforme o projeto, seria instalado numa área superior a 62 hectares, no Jardim Cerrado. A intenção da Prefeitura era dar condições para implantação de empresas do ramo comercial, industrial e prestação de serviços, com a finalidade de gerar milhares de emprego e mais renda à população de menor poder econômico.
Quando esteve na Câmara, Paulo Garcia defendeu o projeto dizendo que no local se instalariam indústrias de sucos, refrigerantes e embalagens, bem como seria respeito às exigências ambientais contidas em leis municipais, estaduais e federais.