A falta de acesso a produtos e condições de higiene adequadas durante o período menstrual é um problema que atinge milhões de mulheres no Brasil. A situação é ainda mais grave para moradoras de favelas e periferias, que muitas vezes não têm condições financeiras para comprar absorventes.
Com o objetivo de combater a pobreza menstrual, alunos de robótica da escola SESI Cannã, em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA) Goiás, lançaram o Projeto Florescência. A iniciativa distribui gratuitamente absorventes e itens de higiene íntima para mulheres em situação de vulnerabilidade social.
A estudante Karoliny Ferreira explica que não tinha parado para refletir sobre a importância de levar esse auxílio para as meninas e mulheres que estão em situação de vulnerabilidade social, mas que conseguiu ter uma nova visão com ajudas dos colegas de do SESI e do projeto Florescência.
“Quando eles comentaram sobre o projeto, quando eu entrei na equipe eu fiquei muito encantada. Me surpreendeu muito porque é uma causa que não é muito abordada”, explica a estudante.
O estudante Erick Lima conta que teve a experiência com uma colega de classe que faltava aulas por falta de dignidade menstrual.
“Nós percebemos que ela estava faltando todos os meses e ficamos preocupados. Depois de conversar bastante com ela entendemos o que estava acontecendo e percebemos que precisávamos ajudar de alguma forma”, pontua.
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