“A pecuária, hoje em dia, é vista como o grande vilão ambiental. Mas se feita corretamente, de maneira tecnicamente planejada, ela pode ser na verdade uma aliada da sustentabilidade”, foi o que disse Paula Costa, uma das idealizadoras do projeto PRETA TERRA em entrevista ao Tom Maior desta terça-feira (22).

A saber, a empresa juntamente com Savory Institute, Climate Smart Group e reNature, tem como objetivo mostrar que existe uma maneira de relacionar pecuária e sustentabilidade.

Dessa forma, surgiu o Projeto Pasto Vivo, que veio para demonstrar como uma criação diferente do gado pode se tornar benéfica aos trabalhadores do meio e, sobretudo, ao planeta. Nascia ali uma estratégia de modelo pecuário agroflorestal com práticas regenerativas.

“A gente como PRETA TERRA desenvolveu alguns preceitos para escalonar sistemas agroflorestais como modularidade, replicabilidade e elasticidade. Ainda é um longo processo, mas que pode ser feito em larga escala”, comentou Valter Ziantoni.

Um dos caminhos para alcançar esses objetivos é integrar árvores e produtos florestais não madeireiros. Além disso, a equipe visa o mercado de créditos de carbono e negociações de outros serviços ecossistêmicos. “Uma gama diversificada de produtos provenientes das árvores fornecerá fontes adicionais de forragem, renda e alimentos”

Além disso, o gado usufrui das sombra das árvores, melhorando assim, o bem-estar do animal. Com isso, possibilitando o crescimento do número de cabeças de gado por área.