Nesta semana, Pyongyang, Seul, Pequim e Washington chegaram a um eventual “acordo de princípio” para declarar o fim da guerra entre as duas Coreias, quase 70 anos depois, de acordo com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

Segundo o jornal The Guardian, o presidente da Coreia do Sul admitiu que as negociações sobre a guerra 1950-53 estavam sendo impedidas por objeções norte-coreanas à atual “hostilidade dos EUA”.

Nesta quinta-feira (16), o professor de História e Geopolítica, Norberto Salomão, do podcast Sagres Internacional, avalia a situação das duas coreias e contextualiza um cenário de conflito que perdura desde os anos 50. Assista a seguir a partir de 01:04:00

“Essa guerra acabou com um armistício, uma suspensão das hostilidades, mas até hoje não há um efetivo acordo de paz, e olha que não faltaram tentativas”, afirma o professor.

Para o presidente sul-coreano Moon Jae-in, é “importante acabar com um armistício instável que existe há quase sete décadas”, e “uma declaração de paz pode melhorar as perspectivas de avanço do programa de armas nucleares de Pyongyang”.

A guerra da Coreia terminou em julho de 1953 com um armistício, mas não com o tratado de paz, o que significa que o Norte e o Sul estão tecnicamente em guerra.