O promotor de justiça Marcelo Celestino concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta sexta-feira (05). Na ocasião, ele analisou a crise penitenciária que atinge o estado de Goiás.

Somente nesta semana três rebeliões foram deflagradas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Na segunda-feira, dia primeiro de janeiro, nove presos morreram e outros 14 ficaram feridos na Colônia Agroindustrial do Semiaberto.

Na quinta-feira (04) os presos iniciaram uma nova rebelião na Colônia, mas a situação foi rapidamente controlada pelas forças policiais. Já nesta sexta-feira (05), uma terceira rebelião foi deflagrada, dessa vez na Penitenciária Odenir Guimarães (POG). Assim como no motim anterior, a polícia conteve os detentos. Ninguém se feriu nas duas últimas rebeliões.

De acordo com o promotor Marcelo Celestino, a lentidão da justiça colaborou para o agravamento da crise.

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Além disso, Marcelo Celestino confirmou que de fato facções criminosas disputam o poder nos presídios, o que segundo ele, atesta a incompetência do Estado na gestão do sistema penitenciário.

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O promotor apontou ainda possíveis soluções imediatas para a crise.

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A questão da crise penitenciária se tornou ainda mais preocupante após as mortes dos agentes penitenciários Eduardo Barbosa dos Santos e Ednaldo Monteiro. Ambos foram assassinados em Anápolis. Os crimes estão sendo investigados pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).

Acesse a entrevista completa:

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