(Foto: Divulgação / Alego)

Dois deputados estaduais do PSL em Goiás já sinalizaram a intenção de acompanhar o presidente Jair Bolsonaro na criação de uma nova sigla. Um deles é o deputado Paulo Trabalho, que disse à reportagem da Sagres, que não aceita ficar em um partido que faz oposição ao presidente da República. Bolsonaro pretende criar o partido Aliança pelo Brasil. 

“Meu posicionamento é acompanhar o presidente da república, fui eleito junto ele, acredito no projeto, está correspondendo com as nossas expectativas e eu não quero e nem posso, o meu eleitor em sua grande maioria é idêntico o meu perfil, que é de direita, conservador, defensor dos princípios do cidadão de bem e da família”, revelou. “A tendência é seguir o presidente Jair Messias Bolsonaro, para o partido que ele estiver ou para o partido em que eu me sinta confortável em apoiá-lo”, completou.

O também deputado estadual Humberto Teófilo disse que com a saída do presidente haverá um enfraquecimento de bases eleitorais que está sendo consolidadas nos municípios. Além disso, o deputado expressou que também pretende deixar o PSL. “Não tem nada definido ainda, mas a minha bandeira continuará sendo a mesma, sempre defendendo Bolsonaro, como eu faço insistentemente nas minhas redes sociais, até porque o meu público é maioria da extrema-direita, então eu tenho que respeitar e seguir aqueles que votaram em mim”.

Diferente de Humberto Teófilo e Paulo Trabalho, o outro deputado estadual do PSL em Goiás, Major Araújo revelou que pretende se manter na sigla. “Eu não pretendo ficar mudando de partido, seguindo o líder ou qualquer outra conveniência, acho que está bem estruturado em Goiás, não vai reduzir o seu tamanho porque vai reduzir a bancada, vai ser detentor de tempo de televisão, financiamento público de campanha em virtude da eleição de 2018, será grande eu pretendo permanecer no PSL, sou bolsonarista mas militando no PSL.

Seguindo o exemplo do deputado Major Araújo, o único integrante do PSL na Câmara de vereadores de Goiânia, o vereador Lucas Kitão decidiu por permanecer na legenda. “Comecei minha carreira política no PSL, me identifico com a ideologia liberal do estado mínimo, menos estado menos imposto, otimizar os serviços públicos, distribuir a renda com responsabilidade, melhorar a qualidade de vida do cidadão, acho que essa é a pauta da atualidade, essa é a ideologia verdadeira do PSL e não vai mudar nada para gente”, avaliou. “Espero que o PSL faça a diferença nas próximas eleições, vou sugerir para o nosso presidente, delegado Waldir, que junto com os filiados a gente crie uma agenda propositiva para Goiânia, para solucionar os problemas da cidade de verdade e não só ficar preso a essas questões ideológicas”.

A convenção do partido Aliança pelo Brasil que contará com vários políticos que estão saindo do PSL está prevista para o dia 21 de novembro.