O presidente regional do PSB e pré-candidato ao governo do Estado, Vanderlan Cardoso, foi o entrevistado desta sexta-feira (20), no Clube da Notícia, da Rádio 730. Questionado por jornalistas da Rede Clube de Comunicação, Vanderlan falou sua opinião sobre o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), as eleições de 2014 e, claro, suas propostas para o governo estadual. 

Primeiramente Vanderlan Cardoso disse que não há possibilidades de o PSB se unir ao Júnior do Friboi (PMDB) nas eleições de 2014 no primeiro turno. O presidente afirma que o partido não faz articulações, mas imposições. “Júnior é bem claro quando diz que o acordo só será feito se ele for candidato ao governo do Estado. Desse jeito, não tem como conversar. Nós já temos nosso planejamento definido e vamos seguir o nosso caminho”, fala.

Em relação à fala do governador Marconi Perillo, que critica a oposição afirmando que as outras legendas não possuem projetos para Goiás, o pré-candidato rebate chamando a expressão usada pelo governador de “infeliz”. “Eu fui candidato em 2010. Elaboramos um projeto e fizemos nossas propostas à população. O problema é que foi uma candidatura às pressas e que não deu tempo de transmitir nossas ideias para todo o Estado”, explica. Cardoso também fala que o papel da oposição é justamente cobrar dos gestores o que foi prometido em campanha.

Se fosse o atual governador, Vanderlan declara que já teria resolvido inúmeros problemas, ainda não resolvidos pelo Estado, como melhorar a saúde e a segurança pública. “Contornar uma greve, da Polícia Civil, por exemplo, não é solucionar o problema. A atual gestão não tem planejamento a médio e longo prazo. Apenas a curto prazo, e que rende mais votos”, diz.

De acordo com o presidente, uma de suas propostas para Goiás, como governador, é trabalhar com transparência, cumprindo todas as promessas ditas em palanque. “Nossa prioridade é fazer uma boa gestão. Vamos decidir o que será melhor para os planejamentos a médio e longo prazo”, afirma.

Cardoso se mostra contra o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), por achar que é uma medida ultrapassada. “Já fui a favor, mas hoje eu acho que existem melhores condições de fazer um trabalho com custo menor com o que já temos, como o Eixo Anhanguera”, fala. Vanderlan fala que R$ 1,300 bilhão que será gasto no VLT pode ser aplicado em um sistema de transporte mais barato e eficiente, com trajetos diferenciados. “Sou favorável a projetos mais simples e que funcionem”, conclui.