Pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, o senador Marconi Perillo foi o convidado desta terça-feira, do Jornal 730. Entrevistado por Altair Tavares, Marcelo Heleno e Eduardo Horácio, o tucano informou que seu plano de governo será baseado em quatro eixos principais: a gestão, a política social,  a infra-estrutura e o setor de tecnologia da informação.


“Vamos inovar e introduzir o contrato de gestão, não só em relação aos secretários mas em todo o funcionalismo. Isso foi implantado com muito sucesso pelo governador Aécio, em Minas Gerais”, disse ele. Questionado sobre a situação das estradas, Marconi disse que, se eleitor, pretende implantar um novo modelo de gerenciamento das estradas sem, no entanto, confirmar que uma alternativa seria a concessão com pedágios.

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Marconi prometeu metas, que na visão dele, são “audaciosas” e afirmou ter cumprido todos os compromissos feitos em sua primeira campanha, em 1998, quando foi eleito governador. Entre eles, citou a Bolsa Universitária, geração de empregos e a substituição da cesta básica pelo Renda Cidadã.   

Questionado sobre quem será o principal adversário na eleição em 2010, mesmo se assumindo como oposição ao atual governo do Estado, o senador afirmou que Vanderlan não é o principal adversário.  “Tudo indica que será Iris Rezende, mas eu respeito todos as candidaturas”.

 ALIANÇA NACIONAL

Aliado do pré-candidato à presidência José Serra, Perillo receberá o tucano na capital e espera que ele assuma alguns compromissos com o Estado, caso eleito. “É preciso concluir a Ferrovia Norte e Sul e de resolver o imbróglio do novo aeroporto,com uma nova licitação e um terminal de passageiros novo. Outro tema importante é a questão da segurança. O próximo presidente precisa de um compromisso mais contundente nessa área”, disse.

ROMPIMENTO DA BASE ALIADA

Questionado sobre o rompimento com Alcides Rodrigues – sendo que recentemente afirmou que faria oposição ao atual governo – Perillo afirmou que o afastamento se deu desde o início da gestão Alcidista e justificou dizendo que os tucanos não foram ouvidos na composição do governo e jogados fora da gestão. “Existem poucas pessoas filiadas ao PSDB que estão no Governo e por livre e espontânea vontade”, argumentou.

Segundo o senador, durante toda a campanha de Alcides, era muito ouvido, o que, segundo ele, não aconteceu depois da eleição. “Fui cuidar do meu trabalho como senador da república”, disse.

DÉFICIT

Marconi Perillo não confirma ainda que o real motivo do rompimento com o governo Alcides tenha sido a divulgação do déficit herdado pela atual gestão e negou novamente que tenha deixado o Estado em dificuldades financeiras. “Não há nada mais doído do que uma mentira que tem objetivo de desconstruir a imagem de alguém que trabalhou pelo Estado”.

Segundo ele, irá aguardar o andamento da CPI do endividamento, em curso na Assembléia Legislativa.”Com isenção, a CPI vai trazer os responsáveis e vai mostrar se isso foi importante ou não para que Goiás conseguisse os benefícios que conseguiu”, justificou.