Foto: Reprodução/SagresTV

Em apenas 1 ano, 46% dos internautas brasileiros, o que equivale a mais de 12 milhões de pessoas, foram vítimas de algum tipo de golpe financeiro. 51% dos entrevistados, disseram que, além da “dor de cabeça”, tiveram algum prejuízo financeiro com a fraude, que foi, em média, de R$ 478,00. Juntos, amargaram um prejuízo que passa de R$ 1,8 bilhão.

Os dados são de uma pesquisa da Confederacão Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A gerente Administrativa e Financeira da CDL/Goiânia, Hélia Gonçalves, diz que alguns cuidados podem ajudar na prevenção, como “certificar-se de que o site de compra é confiável e só passar dados pessoais ou cópias de documentos se tiver certeza de que o site é confiável”.

As fraudes mais comuns foram: não recebimento do produto comprado (52%); 42% receberam produto ou serviço diferente do especificado; 25% tiveram cartão de crédito ou débito clonado e contratação de serviços e compras usando documentos falsos, perdidos ou roubados da vítima (14%). 

A pesquisa constatou que entre os fatos que antecederam as fraudes estavam perda, roubo ou furto de documentos pessoais e o fornecimento acidental de dados.

Dos que disseram ter fornecido acidentalmente dados pessoais ou cópias de documentos para terceiros, 40% cadastraram seus dados em sites falsos de promoção, 39% se inscreveram em suposta vaga de emprego, 22% realizaram compra em site falso sem perceber e 18%responderam a falso e-mail de banco ou empresa pedindo atualização cadastral.

A pesquisa constatou que a maioria das vítimas mora na região Sudoeste do Brasil, com idade média de 37 anos; 53% mulheres e 47%, homens. Após a fraude, 3 em cada 10 vítimas tiveram o nome negativado, e 52% relataram estresse. Além disso, 80% dos consumidores acreditam serem passíveis de algum tipo de fraude.

A gerente da CDL/Goiânia Hélia Gonçalves orienta que quem foi vítima de fraude deve registrar ocorrência na Polícia Civil e depois procurar a CDL/SPC para registrar o alerta. Assim, se o fraudador tentar fazer compras usando documentos da vítima, o comerciante será informado. Isso também pode impedir a abertura de empresas com os documentos da vítima.

Confira na reportagem de Silas Santos

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