A alta nos preços dos combustíveis foi o assunto da semana. Grupos de manifestantes bloquearam entradas de distribuidoras em Goiânia e região, e chegou a faltar gasolina e etanol em diversos postos do estado.
A questão virou uma disputa judicial. A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor de Goiás ingressou, também por meio do Núcleo de Defesa do Consumidor da Procuradoria Geral do Estado, com mais uma ação civil pública em desfavor de mais 96 postos de combustíveis.
Com o objetivo de discutir e apontar soluções para o problema o vereador Delegado Eduardo Prado (PV) e o Gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, Gleidson Thomaz, participaram de um debate na Rádio 730 neste sábado (18).
Gleidson Tomaz explica como o Procon Goiás pretende cumprir a decisão judicial. “A partir do momento em que os postos forem intimados e avisados sobre o cumprimento da decisão, o Procon vai visitar cada um deles para verificar se a margem de lucro praticada hoje é a mesma de meses anteriores. Se houver irregularidade, vamos comunicar isso ao poder judiciário para que a multa diária de R$ 20 mil seja aplicada”, esclarece.
Segundo o vereador Eduardo Prado, se for comprovado que os postos praticam Cartel, ou seja alinham os preços dos combustíveis, o poder judiciário tomará medidas drásticas. “Quanto à legislação eu acho que tem que ser feito algo nacionalmente. Quero parabenizar a sociedade que esteve ao nosso lado, sempre cobrando. A decisão judicial está aí, os postos vão ser intimados sobre a decisão e devem abaixar o preço naturalmente. Esperamos que esse alinhamento de preços pare de acontecer em Goiânia, se continuar aí a justiça vai ter que meter a canetada”, enfatiza.
A equipe da Rádio 730 convidou representantes de postos de gasolina para participar do debate, mas não obteve retorno.
Acompanhe o Debate completo:
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