Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova FC 

“Não adianta nada jogar bonito e não ganhar jogo. Às vezes tem que jogar feio e ganhar de 1 a 0. São coisas do futebol que todos sabem, é uma lição para cada um. A cobrança vai vir, todos nós temos que receber essa cobrança, porque não é apenas um ou dois jogadores que são culpados. O grupo cometeu um erro de não matar o jogo durante os 90 minutos, e agora é abaixar a cabeça para as críticas porque vão vir pesadas. Jogador que veste a camisa do Vila tem que dar a volta por cima todos os dias”.

Assim o goleiro do Vila Nova Rafael Santos iniciou a entrevista na zona mista após a eliminação nos pênaltis para o Juventude, na noite de terça-feira (7), pela quarta fase da Copa do Brasil 2019. O camisa 1 defendeu a cobrança de Dalberto e converteu a própria, mas não foi o suficiente para avançar na competição.

“O que manda no futebol são números. Essa questão de ser inferior ou não, para mim não passa nesse momento. No ano passado a gente fez um grande começo de Série B, e não subiu do mesmo jeito. Então não adianta nada, o que manda é o final do campeonato, e a gente tem que acabar brigando pelo acesso”, afirma.

A partir da próxima sexta-feira (10), o Vila Nova retomará o caminho da disputa pelo acesso à Série A do Brasileirão, contra a Ponte Preta, às 21h30, no Estádio Serra Dourada. Rafael Santos acredita que antes de pensar em acesso, é preciso dar um passo de cada vez. “A gente tem que pensar em acesso nas 10 últimas rodadas. Pensar em acesso na terceira rodada é muito longe do nosso objetivo. A gente tem que pensar no próximo jogo e ganhar”, conclui.