O Goiás não fez uma campanha de grande destaque na Série A dessa temporada e manteve-se quase sempre no meio da tabela. Entretanto, teve alguns destaques individuais, como Erik e Thiago Mendes. Outro que se insere nessa lista com muita propriedade é o goleiro Renan, que sempre esteve acostumado a disputar títulos, mas se deparou com uma realidade diferente em 2014. O camisa 1 esmeraldino acredita que 2015 será bem diferente, muito mais atrativo.
“Infelizmente, nessa temporada não conseguimos participar de finais e jogos grandes, mas temos que ter calma na avaliação, é um grupo jovem. Se a gente tivesse tido outras contratações, talvez hoje não teríamos a valorização do Erik, Pedrão, Thiago Mendes, então a gente tá muito mais próximo de ter um grupo maduro no ano que vem, com vivencia e experiência, então a gente vai estar muito mais forte do que essa temporada”
Renan chegou ao Goiás no início da temporada passada e contribuiu bastante para as boas campanhas na Copa do Brasil, quando o time caiu na semifinal para o campeão Flamengo, e na Série A, quando terminou na 6ª posição. No Brasileiro, a frustração foi grande por ter chegado na última rodada com chances de classificação para a Libertadores, mas Renan não sabe dizer se esse ano, com o Goiás no ostracismo, foi mais frustrante ainda.
“As duas são frustrantes, mas eu me lembro que quando cheguei aqui, ninguém colocava o Goiás para brigar por Libertadores. As coisas vão acontecendo, são dinâmicas e o grupo acabou, por mais que tenha tido uma boa colocação, desvalorizado. Agora é o contrário, a expectativa era que a gente ia estar no aperto, brigando contra rebaixamento, como outras equipes, e a gente não se encontra nesse bloco”
Antigo camisa 1
Quando chegou ao Goiás, Renan enfrentou restrições no momento em que ganhou a vaga de Harlei, eterno ídolo esmeraldino e que era o titular absoluto. Agora, Harlei pode encerrar a carreira no fim do ano, só que Renan garante que nunca falou sobre o assunto com o companheiro de posição. O atual camisa 1 reconhece que deve ser uma decisão difícil de se tomar e acredita que o individual vale mais nesse momento.
“Nunca conversei com o Harlei diretamente sobre isso, só sei o que sai pela imprensa. Não sei se ele tomou a decisão ou não se vai seguir, é algo muito individual, e a gente vê não só o caso do Harlei, mas de outros jogadores que estão nesse ciclo final e se toca muito nesse assunto. É uma decisão muito difícil de ser tomada, não só por jogar ou não, mas sim por todo o ambiente, o futebol acompanha o jogador e acaba como um peso tomar essa decisão”