O coração começa a bater mais forte, a decisão se aproxima e os personagens do espetáculo se preparam de diversas formas. Na decisão para o Atlético diante do Santa Cruz, neste sábado, às 16h20, no Serra Dourada, o lateral Jonas é um privilegiado, já que ganha a chance de voltar ao time titular em um momento crucial. Ainda fora das melhores condições, Jonas garante que o duelo deste sábado terá que ser na base do coração.

“Se eu falar que estou 100%, vai ser mentira, mas agora tem que esquecer isso, é último jogo, porque a gente tem um objetivo muito grande, maior que pensar fisicamente ou tecnicamente. Se não tiver bem tecnicamente, vai na raça, e não tiver bem no físico, vai na técnica, e também tem outros pra entrar e mais 10 que jogam e me ajudam, então eu não jogo sozinho”

O que todo mundo já sabe é que o Atlético não depende somente dele e por isso, os rubro-negros ficarão alviverdes também por 90 minutos, na torcida pelo Icasa. Só que isso se resume apenas à torcida. Dentro de campo, Jonas garante que a meta única é vencer o Santa Cruz e que só após o apito final é que os jogadores precisam se preocupar em saber o que aconteceu em Juazeiro do Norte.

“O resultado que é preciso a gente sabe qual é, que são os três pontos. Depois que nosso jogo acabou, vamos ver quanto ficou lá, mas primeiramente temos que pensar só na gente aqui. Quando o juiz apitar, aí a gente vê se ganhou lá, fizemos nossa parte, e se perdeu lá, a gente está na Série A. Temos que fazer nossa parte, independente de qualquer coisa, temos que pensar assim. Se mandarem a mala, quem vai ganhar são eles, não a gente”

Futuro

Jonas fez 24 jogos com a camisa do Dragão nessa Série B, mas passou um longo período fora por lesão, e por isso, não conseguiu manter a posição na equipe, perdida por Caramelo. Mesmo assim, o jogador acredita que conseguiu desempenhar um bom papel e destaca que tem vontade em permanecer no clube, seja lá em qual divisão for.

“Querer eu quero sim, mas isso tudo é conversado, temos que esperar acabar a Série B e ver se a gente vai subir ou não. Quando eu cheguei aqui, na primeira entrevista, eu disse que ia recuperar meu espaço no futebol, e até eu machucar, estava fazendo isso, já tinha dado 10 assistências no campeonato, aí machuquei e o time embalou. Então, acho que minha trajetória foi de bom tamanho sim, fiz um trabalho legal”