Apesar da vantagem na luta pelo acesso, o meia da Aparecidense, Robert, quer que o time entre concentrado e não fique no clima de “já ganhou”. Para ele, a equipe deve entrar com humildade, sabendo que não tem nada ganho. “A gente sabe que o jogo não começa no sábado, e sim na segunda, quando a gente se reapresentou. Então, tem que manter o máximo de concentração e acho que nem é tão tático e físico, mas mentalmente para a classificação”, frisou.

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De acordo com o atleta, o revés no ano passado serviu de aprendizado. “A gente sabe como foi difícil lidar com esse quase acesso na Série D do ano passado. O time era, talvez, um pouco mais experiente, mas viemos de um resultado adverso de Mirassol. Por outro lado, hoje jogamos com o resultado positivo em casa, com o grupo mais coeso, concentrado”, avaliou.

Identificação com o clube

Um dos atletas que mais têm identificação com a Aparecidense, Robert chegou ao clube em 2012, emprestado pelo clube que o formou, o Goiás. Entre saídas e retornos, o meia criou um vínculo especial com o Camaleão. Assim, hoje é um jogador mais experiente, de 30 anos. Além disso, é um dos líderes do time.

“Eu me sinto muito acolhido em Aparecida, quando eu ando aqui nas ruas. Desde o pessoal da administração do campo ao presidente Elvis, todos têm um carinho muito grande por mim. Então, eu quero poder fazer de tudo para retribuir e, se Deus permitir, com esse acesso, um momento histórico”, destacou.

Junior Kamenach é estagiário do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com IPHAC e a Faculdade UniAraguaia, sob supervisão do coordenador de esportes Charlie Pereira.