O brasileiro tem o hábito de ir às farmácias para se automedicar contra dor de cabeça, febre, gripe, entre outras doenças. Conforme dados do Conselho Federal de Farmácia, 77% da população se automedica e quase metade costuma tomar remédio sem receita médica pelo menos uma vez ao mês.

De acordo com o médico patologista Rafael Ximenes, além de se automedicar, os brasileiros têm o hábito de ainda indicar ou sugerir medicações a familiares, amigos, vizinhos. “O uso de um medicamento sem prescrição médica traz riscos. Primeiro um efeito colateral, que poderia ser evitado caso o médico tivesse avaliado esse paciente. Segundo, também importante, é que com um tratamento inadequado o paciente pode deixar de ter o diagnóstico de uma doença importante que precisava ser iniciado”, explicou.

Rafael Ximenes também alertou sobre o risco de dependência química de certos medicamentos no caso em que o paciente abusa da automedicação, sem consultar um médico e ter uma receita. “Existem alguns tipos de medicamentos que têm o potencial de gerar dependência. Normalmente a venda é só sob prescrição médica e isso minimiza os riscos de uma automedicação. Mas isso acontece principalmente com remédios para dor, alguns para insônia”, reforçou.

Confira a entrevista completa a seguir:

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