A Prefeitura de Goiânia realizou nessa quarta-feira (21/7) um pregão eletrônico para contratação de uma empresa que deve aplicar até 1 milhão de doses do imunizante contra covid-19 na capital. Em entrevista à Sagres, nesta quinta-feira (22), a secretária executiva da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Luana Ribeiro, destacou que a contratação “não é substituição ou terceirização” do serviço.

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Confira a entrevista na íntegra:

A secretária afirmou que o município tem administrado bem a aplicação dos imunizantes. Segundo ela, se continuar nesse ritmo a capital não precisará da ajuda da empresa para aplicação da vacina. “Se continuar vindo a quantidade que recebemos nesses primeiros seis meses de campanha, a capital tem dado conta com sua própria estrutura”, afirmou.

No pregão eletrônico, quem apresentou o melhor preço foi a Biovida DNA Exames de Paternidades e Imunizações Ltda. O lance foi de R$47,40. De acordo com as regras, a empresa ainda não pode ser contratada, já que há um prazo para recursos, como explica Luana Ribeiro. “Temos a vencedora da disputa e temos que lembrar que se trata de um registro de preço. Isso quer dizer que, caso a secretaria necessite desse serviço, ela pode acionar a empresa e emitir uma ordem de serviço”, pontuou.

De acordo com o contrato, a empresa vencedora irá administrar a aplicação das vacinas. Isso inclui escolta e armazenamento dos imunizantes, estrutura e equipe para aplicação das vacinas, recursos humanos para gerir os funcionários e o descarte correto do material utilizado. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização é de responsabilidade do município. Por esse motivo, um representante da SMS deve acompanhar cada dose aplicada pela empresa contratada.

“Se for necessária uma ordem de serviço para contratualização dessa ação, terá sempre uma pessoa do município acompanhando. Nós vamos quantificar o pagamento desse contrato a partir do lançamento da dose no SIPMI [software que registra individualmente cada pessoa vacinada, em cada sala de vacina do país]. Então, nós vamos pagar por dose aplicada e registrada no sistema de informação do Ministério da Saúde”, destacou a secretária.