Dinheiro público em time de futebol profissional é um dos maiores absurdos que pode existir. Ainda mais em uma cidade, estado, país com um caminhão de outras prioridades.

É um absurdo a reforma na Serrinha patrocinada com o nosso dinheiro.

É um absurdo o Vila Nova ter ganhado uma área para construção do seu Centro de Treinamento.

É um absurdo o Atlético utilizar o prestígio dos seus políticos para arrumar dinheiro para pagar suas contas.

O povo não pode ser responsável pelos valores absurdos gastos no futebol. Nos esquemas entre cartolas e empresários.

Por que os clubes não se unem contra os altos salários de jogadores, técnicos e diretores? Por que não se estabelecem tetos salariais? Por que eles não evitam as transferências nesses patamares que estamos acostumados a ouvir?

Ninguém entre os dirigentes levanta esse bandeira. Por que será?

Mais fácil buscar no governo os recursos para fechar a conta.

Dinheiro gasto com futebol tem que ser na iniciação esportiva. Tirando os garotos das ruas e das drogas.

E se é errado destinar para um esporte é também para o outro.

É chato e frustrante ver o Monte Cristo sair de Goiás e desembarcar em Montes Claros para disputa da Liga Nacional de Vôlei.

Somos tão carentes de outras modalidades aqui no nosso Estado. 

E quanto estávamos comemorando um time na Liga de Vôlei e outro no Nacional de Basquete, tivemos esse baque.

Só que não seria justo destinar o dinheiro do povo para um clube profissional.

Governo e Prefeitura não podem ser criticados por isso.

Está errado no Futebol. Por que seria certo em outra modalidade?

A falha nesse caso foi da iniciativa privada que não enxergou um retorno certo que teria com um investimento no Monte Cristo que vai disputar um dos principais Campeonatos do Mundo e que tem uma enorme visibilidade.

Os empresários precisam mudar certos conceitos. 

Pensar diferente.

Apoiar o esporte não é gasto e sim investimento.