Em entrevista à Sagres, nesta segunda-feira (7), o autor do livro (Auto)liderança Antifrágil, Victor de Almeida, explicou qual o principal recado que pretende passar aos leitores da obra. “Se eu não consigo prever o que virá, consigo me preparar para o que vier”, disse o autor, que exemplificou a frase, com a incerteza sobre o tempo: “Quando eu não sei se vai chover ou não, eu carrego um guarda-chuva comigo”.

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“Nós vivemos em um mundo em que as mudanças são intensas. Aquilo que hoje é normal para mim, amanhã pode não ser mais. As instituições mudam rapidamente. Diante desse caos, dessa fluidez do mundo, eu escolhi escrever um livro dessa forma”, detalhou.

Victor fez questão de explicar o conceito de antifragilidade, que segundo ele, é quando a pessoa está disposta a se expor a danos controlados, sair da zona de conforto, para que consiga crescer. “A gente escuta muito falar de resiliência, que é quando um corpo sofre um dano e volta ao estado normal. Só que existem alguns casos no mundo, por exemplo, nossos músculos, que quando sofrem um dano, não só voltam ao estado normal, como crescem ainda mais”.

O autor ressaltou, então, que ser antifrágil não é ser duro, robusto, ou imutável. “Todo sistema antifrágil precisa assumir a sua vulnerabilidade. Se eu não assumo minha vulnerabilidade, se eu não aceito o dano para aprender com ele e voltar mais forte, eu me torno dúctil, que é algo tão duro que quebra por inteiro a qualquer pancada”, concluiu.

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