Qualquer derrota ou eliminação é dolorosa, ainda mais para jovens atletas. Mas uma derrota de virada, com um gol aos 48 minutos do segundo tempo e que determina a eliminação de seu time de um competição, é ainda mais sentida pela equipe.

É o que está acontecendo com o Goiás. Após a derrota de 2 a 1 para o São Caetano na tarde desta quarta-feira (11), o time volta para Goiânia com uma eliminação ainda na segunda fase da Copa São Paulo de Futebol  Júnior. “Infelizmente as coisas não aconteceram como nós imaginávamos”, afirma Sílvio Criciúma, técnico do Verdinho.

Segundo o treinador, o time esmeraldina almejava chegar à final. “Não fazia parte dos nossos planos essa eliminação. Foi colocado como objetivo,  a conquista do título e a gente estava neste caminho”.

Para Sílvio, o Goiás conseguiu jogar de igual para igual com o time paulista, mas cometeu erros fatais durante o jogo. “Nós erramos. Na expulsão do Cleuber, por exemplo, o primeiro cartão amarelo poderia ter sido evitado e o último ataque do São Caetano era uma bola que estava em nossa posse”.

Apesar da derrota, o treinador viu pontos positivos na equipe e decidiu exaltar o trabalho de sua equipe. “Os atletas estão de parabéns porque vieram cercados de desconfianças e mesmo com um jogador a menos, nós tivemos duas ou três chances de fazer o 2 a 1 e o São Caetano não teve nenhum lance claro”.

Com uma base ainda muito jovem, com a maioria de seus jogadores nascidos em 1999, o time esmeraldino vê a competição como uma experiência e a derrota como um aprendizado. “O trabalho não se perde. Pode ter certeza que muita gente não acreditava que o Goiás pudesse vencer os três jogos e eu nunca fugi desta responsabilidade”.

Mesmo com a desclassificação precoce, Silvio Cricúma pede paciência com a categoria de base do Goiás. Ele acredita que o time poderá revelar bons jogadores no futuro. “Os mesmos atletas provaram que o Goiás pode ter um grupo forte. Que a torcida do continue acreditando nessa geração porque eu tenho certeza que ela vai colocar bons valores à serviço do profissional”.