Com as convenções marcadas para 5 de agosto, os partidos buscam formar as chapas com candidatos a governador e senador. Em entrevista à Sagres, o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, afirmou que o partido visa uma aliança com UB e MDB, com Lissauer Vieira (PSD) como pré-candidato ao Senado, mas que caso não haja entendimento, poderá continuar com uma candidatura isolada.

“O PSD vai ter candidato a senador nas eleições de 2022. Se for com o União [Brasil], ótimo, é o que nós defendemos e achamos melhor para essa aliança, que vem sendo construída há muito tempo. Se não for possível, está bom, o PSD vai ter candidato a senador e a tendência é ter uma candidatura isolada mesmo, sem nenhuma chapa de candidato a governador”, esclareceu Vilmar, que procurou deixar claro que “tendência não é decisão tomada”.

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Sem definição, o presidente do PSD disse que mantém abertas as possibilidades de novas alianças e defendeu conversas com outros agentes políticos. “Não pode conversar com outros partidos? Por que? Qual a razão? Inclusive, todos devem conversar com todos. Nessa fase, tem que conversar com todos até ter uma decisão”.

Apesar de avaliar positivamente a possibilidade de candidaturas isoladas ao Senado dentro de uma mesma coligação, conforme a coluna Sagres em OFF, Vilmar analisou que muitos candidatos em uma mesma base podem causar uma “desarmonia”.

“Será uma disputa interna muito grande e isso prejudica, inclusive, a candidatura a governador, prejudica todos, então não é uma boa solução. Se tiver muitas candidaturas isoladas na base, a campanha vai ser muito problemática, litigiosa e difícil de administrar politicamente”, detalhou.

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