O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) lidera as intenções de voto para o Senado e aparece em segundo lugar na disputa para o Governo de Goiás nas eleições 2022. O cenário das pesquisas marca uma retomada na vida política do ex-governador que foi apenas o quinto colocado nas eleições de 2018, quando concorreu ao Senado. Em entrevista à Sagres, nesta quinta-feira (29), Marconi afirmou que, na política, “quando cai é de elevador, mas para subir é de escada”.
“Não é fácil para convencer as pessoas […] E a gente tem que ter a paciência necessária para explicar, com fatos, com conteúdo, com exemplos. É o que vou fazendo com toda paciência, não tenho com que me preocupar”, declarou o ex-governador que disse acreditar ainda que a boa colocação nas pesquisas pode ser por “um exercício de comparação entre o governo atual” e o governo dele.
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Segundo o governador, a derrota nas eleições e o tempo afastado da política serviu para que ele pudesse aprender. “Tive muito tempo para refletir sobre os erros, acertos e, sobretudo, para refletir sobre a vida pública. Quando você perde, muita gente te abandona, muda de lado. Tem muita gente que é amiga do poder”, ressaltou.
Governo ou Senado?
Marconi Perillo disse que ainda não decidiu sobre o que vai disputar nas eleições 2022, mas projetou o anúncio oficial sobre a decisão no próximo dia 16 de julho. “Essa decisão vai ser colegiada. Vou conversar com todos os militantes do partido e de outros diretórios para que não seja uma decisão individual. Na política, as decisões individuais não são boas”.
Apesar de ressaltar que ainda não decidiu sobre qual cargo disputar e dizer que tem “sentido um apoio maior para uma candidatura ao governo do Estado”, Marconi afirmou que se a decisão fosse pessoal, disputaria o Senado.
“Estou melhor na pesquisa, já fui senador, fui vice-presidente do senado, tenho experiência, trânsito, um relacionamento muito bom em Brasília com ex-governadores e senadores. Então eu não teria problema algum em disputar as eleições, mesmo sabendo que que não há favoritismo nenhum”, analisou.
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Assista a entrevista no Sagres Sinal Aberto: