O presidente Ecival Martins (Foto: Sagres On)

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/712501891&color=%23f6af11&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

Ecival Martins chamou para si a responsabilidade pela má fase do Vila Nova nesta temporada. Após o empate em 1 a 1 o Guarani na noite desta quarta-feira (13), selando mais uma partida sem vitória da equipe colorada no Serra, o dirigente desabafou e disse que a situação do time é consequência de uma sucessão de erros ao longo da temporada.

“A questão não é equilíbrio emocional. Acho que esse conjunto de mudanças, infelizmente. Em dois anos eu fui chamado de pirracento, de cabeça dura, eu segui as minhas convicções. Esse ano a gente foi atender o apelo de algumas pessoas e acabou que a situação não deu certo. Mas a responsabilidade é minha. Eu é que errei em tudo, nas contratações, e em todos sentidos”, afirma.

Ecival Martins analisou o retrospecto da direção de futebol do clube, atualmente comandada por Sidiclei Menezes, e afirmou que faltou paciência para dar continuidade aos trabalhos.  

“Não se faz nada a curto prazo. O Felipe (Albuquerque) chegou no Vila Nova em 2016 em uma situação muito difícil, conseguiu segurar a situação. Eu vim para o Vila Nova em uma situação terrível também, conseguimos manter o clube na Série B em 2017. Demos continuidade no planejamento, no trabalho da mesma forma, por isso a gente ficou lá. Neste ano nós não tivemos paciência nem com diretor de futebol, tampouco com o treinador, e até com alguns jogadores. Então acho que foi um conjunto de situação em que nós cometemos o erro, e isso é fatal”, pontua.

O presidente ainda destacou as próximas eleições no clube, que pode estar de saída e que o clube necessita de mudanças drásticas para a próxima temporada. “Se o problema do Vila Nova for o Ecival Martins, eu estou saindo, e aí o Vila vai crescer, e eu espero que cresça. Nós temos eleições, eu estou muito chateado com essas situações, porque a gente não vê perspectiva de uma mudança que o clube precisa. O clube precisa de mudanças estruturais, mas ninguém quer colocar os pés no chão, ninguém quer assumir a responsabilidade de verdade”, critica.

Ainda durante a entrevista, Ecival relembrou contratações que não deram certo na equipe e a constante troca de treinadores em uma só temporada. “Quando foi anunciado, todo mundo aplaudiu. Quando trouxe também o Eduardo Baptista que treinou grandes equipes, foi aplaudido também, aí depois a situação também não deu certo. E depois veio a situação do Marcelo Cabo, que era um treinador que a torcida queria, que a imprensa e todo mundo falava, e que também não deu certo”, concluiu. 

Ouça a entrevista na íntegra

Leia mais

Schülle lamenta desfalques, justifica escolha por Carlinhos e cobra dedicação de elenco nas rodadas finais

Tigrão acorda no fim, mas segue sem vencer no Serra e vê rebaixamento mais próximo