Foto: Douglas Monteiro/VNFC

O empate em 1 a 1 na noite desta quarta-feira (13) ainda mantém chances matemáticas de permanência do Vila Nova na Série B. A derrota não rebaixaria o colorado, só dificultaria ainda mais a situação da equipe goiana. O técnico Itamar Schülle valorizou a atuação do time e utilizou números para embasar a superioridade em campo, apesar do placar.

“Tivemos 65%, 66% de posse de bola. Durante o jogo tivemos 17 finalizações contra 6, e 10 escanteios contra 1. Se olha tudo isso a gente vê o que o Vila Nova fez para vencer o jogo. No segundo tempo poderia ter tirado o goleiro e colocado mais um jogador de linha porque a bola não chegou no nosso gol”, afirma. “Esses números todos demonstram que a equipe produziu, que buscou, quis fazer o gol”, complementa.

Para a partida contra o Sport, Schülle pode não contar com Alan Mineiro, que voltou hoje (13) mas deixou o campo ainda no primeiro tempo com dores no joelho esquerdo, e Wesley Matos e Gastón, que irão cumprir suspensão. O técnico ainda justificou a escolha por Carlinhos no ataque, que não fez boa partida e acabou substituído no segundo tempo.

“Não tivemos (hoje) o Gustavo. De centroavante temos o Carlinhos. Elias ainda não está pronto para jogar os 90 minutos. Eu vou inventar alguém  na área? Vou colocar o que nós temos de centroavante. Quem é? O Carlinhos. Não conseguiu fazer um bom jogo, aí nós trocamos”, explica.

São seis jogos do treinador à frente do Vila Nova. Foram quatro empates e duas derrotas. Questionado sobre o próprio desempenho no comando do time, Schülle disse que está fazendo o máximo pela equipe, relembra estreia contra o Coritiba e espera  a mesma dedicação por parte dos jogadores nas rodadas finais.

“Era o máximo. O meu máximo estou fazendo todo dia. Nós não podemos em um jogo de 2 a 0 contra o Coritiba tomar dois gols de bola parada, não pode acontecer isso. Eu acabei de falar para os atletas, se alguém entrar dentro da minha casa para tirar alguma coisa da minha filha ou fazer mal à minha filha e minha esposa vai ter que me matar primeiro, porque eu vou me defender ao máximo, fazer tudo o que eu puder. O meu melhor estou dando todo dia, e acho que cada um tem que ter a consciência daquilo que está fazendo pelo Vila Nova”, conclui.