A secretária municipal de educação de Goiânia informou a Rádio 730 que irá recorrer da decisão judicial. A condenação foi por improbidade administrativa quando ela presidia a Comurg no ano de 2001. Segundo a sentença judicial, Neyde Aparecida, ela e o diretor presidente que a sucedeu, Paulo César Fornazier, violaram os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade ao contratarem 3.859 empregados sem previsão de cargo e sem concurso público. Neyde Aparecida se defende.
Ela acredita que conseguirá reverter à situação ou outros ex-presidentes da Comurg também serão condenados, pois segundo ela, todos adotaram a mesma prática. “Eu acho que qualquer gestor está sujeito a responder pelos seus atos. Se tiver algum gestor que era ordenador de despesas e que não tem nenhuma ação na justiça eu gostaria de conhecê-lo. Hoje não temos,” afirma.
De acordo com a ex-deputada a condenação foi em primeira instância, e aconteceu porque o juiz não quis ouvir testemunhas de defesa. Ela garante que vai recorrer.
A secretária Neyde Aparecida argumenta que as contratações foram feitas com orientação do prefeito da época, Pedro Wilson, hoje presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente, além disso, a secretária relata que havia um TAC com o Ministério Público, por isto as contratações foram realizadas. “O que ocorre é que na COMURG sempre se contratou funcionários sobre a orientação do prefeito. No meu período isso também foi feito, vinha sendo feito e continua sendo feito. Na minha época, nós fizemos um TAC com o Ministério Público para ir reduzindo gradativamente o número de contratações conforme fosse fazendo concurso, tanto é que esse TAC foi prorrogado,” lembra.