Mesmo com a redução do número de casos de Gripe Suína em Goiás, as autoridades de saúde estão em alerta devido à possibilidade de acontecer um novo pico da doença nos meses de maio e junho de 2010       A superintendente de ações integrais da saúde da Secretaria Estadual da Saúde, Marilúcia Batista, participou hoje (11) do programa Cidade Urgente. Na oportunidade, o assunto tratado foi a expectativa para o combate a ’nova onda‘ de contaminações pela Gripe A no país, que deve ocorrer por volta do mês de maio e junho.   De acordo com Marilúcia, assim como nos países do hemisfério norte – que já enfrentam uma segunda onda de contágio -, a tendência é que o Brasil também sofra uma nova pandemia. Assim, o Ministério da Saúde convocou uma reunião, ainda em dezembro, para preparar a população e as unidades de saúde e definir grupos de vacinação.   “Inicialmente, serão vacinados os profissionais da saúde, que lidam, diretamente, com esses pacientes, em seguida as gestantes, a população indígena, pessoas com outro tipo de doenças crônicas (como cardiopatias, diabetes e outros), menores de dois anos e, enfim, a população de 20 a 34 anos”, anunciou a secretária.   Vacina contra a Gripe A A vacina contra a Gripe A está sendo produzida, mas não em Goiás. Ela será adquirida em lotes pelo Ministério da Saúde e distribuída nos Estados, dentro dos grupos prioritários, já definidos. O MS também definiu que não haverá imunizações pela iniciativa privada. A estimativa é de serem fabricadas 86 milhões de doses.   O ano de 2009 A, considerada pela Secretaria Estadual de Saúde, pandemia de 2009, registrou 76 mortes em Goiás. O que, segundo Marilúcia, foi uma dura lição, um período difícil para as autoridades sanitárias.   “Era um vírus novo. Aprendemos muito, na organização do serviço, na capacitação dos profissionais que lidam com o manejo do paciente. Fizemos vários seminários. O material educativo foi amplamente distribuído. Enfim, aprendemos muito e esperamos que em 2010 estejamos mais preparados”, desejou a secretária do órgão.   De acordo com ela, o Estado investiu muito e, hoje, possui equipamentos de última geração à disposição da população, nos hospitais de referência.