Um estudo realizado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), ao longo de 2016, revela a situação da prestação de serviços de água e esgoto em Goiás. O levantamento aborda dados da Saneago e dos municípios que contam com sistema autônomo de abastecimento.
A gerente de Políticas Habitacionais e de Saneamento da Secima, Marisa de Sant’Anna, em entrevista ao Cidadania em Destaque desta terça-feira (10), afirma que, baseado em estimativas do Plano Nacional de Saneamento Básico, os maiores desafios do órgão são relacionados aos municípios com população inferior a 20 mil habitantes.
Ouça as entrevistas na íntegra: {mp3}Podcasts/2017/janeiro/09/vilmarrocha{/mp3}
“Os municípios menores, principalmente nos abaixo de 20 mil, ainda falta atendimento, e cidades que tenham atendimento de cerca de 50% é necessário ampliar a rede coletora. Os recursos demandados são muitos. A Saneago participa do programa Goiás Mais Competitivo, do governo Marconi Perillo, e tem um plano de chegar a 80% de atendimento de esgoto”, pondera.
Titular da Secima, o secretario estadual Vilmar Rocha, também concedeu entrevista ao quadro Meio Ambiente, e ressaltou o interesse de algumas prefeituras em municipalizar o serviço de água e esgoto. Apesar dos problemas de falta de água em algumas regiões do estado, o secretário acredita que a melhor medida é apresentar a realidade hídrica com clareza.
“O nosso objetivo neste estudo é mostrar para os prefeitos e municípios que a situação é esta. Muitas vezes as pessoas não assumem, não colocam o dedo da ferida, não colocam com clareza a realidade, e sujeito fica sustentando uma posição irreal, pois não tem dados, estudos, etc. Neste sentido, a Secima vem prestando um trabalho de consultoria e assessoria aos municípios gratuitamente”, afirma.
Confira aqui quadro que mostra a situação dos municípios que contam com sistemas autônomos de abastecimento de água e esgoto.
