A Avenida Castelo Branco passará em breve por obras de revitalização. O projeto da Prefeitura de Goiânia é transformar o local em uma Agrovia, para otimizar a acessibilidade no local e melhorar o tráfego, com objetivo de fortalecer o comércio agropecuário que é muito presente na região. 

As obras serão realizadas a cada dois quilômetros, a fim de minimizar os transtornos no trânsito na região. O secretário de Mobilidade (SMM) da Prefeitura de Goiânia, Horácio Melo, destaca que serão feitas parcerias com aplicativos de direcionamento que ensinam novos caminhos para as pessoas, como o Waze, e explica como os desvios serão preparados.

“Serão fechamentos sequenciais, onde os aplicativos de direcionamento estão preparados para informar a população sobre isso, e a gente já faz esse alerta, que a obra é importante para o comércio, importantíssima para a região da Castelo Branco, comércio da agropecuária, uma região que é uma agrovia de deslocamento de pessoas de outras cidades para Goiânia, para fazer compras, setor de agropecuária que precisa ter uma repaginação”, afirma o secretário. 

O projeto prevê o rebaixamento de esquinas para garantir mais acessibilidade, a revitalização de todo o canteiro central da Castelo Branco, com a instalação de piso drenante, troca de árvores por espécies nativas do Cerrado e envolve ainda as três praças: Ciro Lisita, Walter Santos e Dom Prudêncio. 

Horácio Melo garante que a Prefeitura está pensando no resultado da obra para incentivar o desenvolvimento econômico da região, mas também está preocupada com o período em que a via estará fechada.

“Por ser uma via arterial, tem que ter uma via exclusiva de ônibus, vai ter um controle semafórico melhor, estamos colocando piloto de semáforos inteligentes, um na Jaraguá e um na Walter Santos, que vão trabalhar a sincronização de forma autônoma, então todas essas melhorias para região são importantes para o desenvolvimento econômico, mas também para garantir que aquela artéria não fique prejudicada, claro, nesse período vai ter um prejuízo, que vamos procurar minimizar, garantindo os desvios de trecho a trecho”, disse o secretário.

Questionado se a metodologia usada é semelhante à que houve na Praça Cívica, com desvio local, mas também ampliando para outras vias para diluir o tráfego da região, o secretário respondeu de forma positiva.

“Quando a gente fala que tem um gargalo em uma determinada via, isso provoca gargalo em muitas outras vias, porque as pessoas procuram outros caminhos. Não tem como eu dizer que não vai ter impacto de congestionamento com a obra. Claro que as vias de acesso locais não têm a mesma capacidade que a Castelo Branco, mas é provisória, uma obra que está com o prazo de começar e terminar, isso é fundamental, não deixar obra inacabada, para que a gente minimize e garanta para a sociedade um uso depois.

O projeto de revitalização da via foi doado pelos próprios comerciantes à prefeitura, através do Codese, em 2018.

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