Segundo depoente de acusação no processo relativo à operação Monte Carlo na Justiça Federal, o policial federal Luis Carlos Pimentel, que trabalhou no serviço de inteligência da PF no Distrito Federal, durante a operação Monte Carlo, afirmou que o grupo liderado por Carlinhos Cachoeira pagava propina a policiais para manter o esquema.

De acordo com ele, o termo “assistência social” era a senha para propina. “Posso garantir que era o pagamento de policiais”, disse.

“Eles cooptavam policiais locais para dar cobertura e não deixavam nenhum grupo abrir casas de jogo na região”, complementou.

O agente da PF confirmou também que o colega de polícia Wilton Tapajós Macedo, morto em um cemitério de Brasília na semana passada, chegou a ser abordado por policiais militares durante a operação, mas, de acordo com ele, “Com muito jogo de cintura ele conseguiu não ser identificado”.