(Foto: Lucas Figueiredo – CBF)
A Seleção finalizou na tarde desta quinta-feira a preparação para seu primeiro teste após a conquista da Copa América há dois meses. Amanhã, às 21h30 no horário de Brasília, e com cobertura direto dos Estados Unidos com o repórter Edson Júnior, a equipe comandada por Tite enfrentará a Colômbia em partida amistosa no Hard Rock Stadium, em Miami com cobertura exclusiva das Feras do Kajuru na Sagres 730 para o Rádio do Centro-Oeste.
Sem guardar segredos, o treinador do Brasil repetiu o time mais uma vez no trabalho realizado no campo do jogo desta sexta-feira. A base é a mesma da equipe campeã sul-americana em julho, somente com três mudanças: Alisson, lesionado, substituído por Ederson, Richarlison no lugar de Gabriel Jesus, recuperando sua posição após ter perdido a fase final da Copa América, e Everton abrindo espaço para Neymar.
Dessa forma, a provável formação da Seleção para o jogo contra a Colômbia tem Ederson no gol, completando a defesa com Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro, no meio-campo com Arthur e Casemiro mais recuados, Philippe Coutinho mais adiantado e próximo dos pontas Richarlison e Neymar, além do atacante Roberto Firmino.
Como não poderia deixar de ser, o camisa 10 foi o grande assunto da coletiva de Tite, que apesar de ter destacado que estatisticamente o aproveitamento do time é quase o mesmo com e sem o atacante, “ao mesmo tempo, o Neymar é indispensável. 50% dos gols, quando o Neymar está em campo, são dele ou de assistência dele. Moral da história: a equipe precisa da individualidade do grande atleta e o grande atleta precisa da equipe”.
Adversária do Brasil nesta sexta-feira, a seleção colombiana foi exaltada por Tite, que destacou que durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, se tratou da “seleção que mais embate técnico tivemos, tanto lá quanto em casa. Os dois jogos foram muito difíceis, com imposição física, competitividade e qualidade técnica de alto nível”.
Apesar dos desfalques de James Rodríguez e Falcao García, o treinador brasileiro destaca que a Colômbia continua sendo uma equipe sólida mesmo após a saída do argentino José Pékerman, que treinou o selecionado por seis anos. Dessa vez, o comandante é o português Carlos Queiroz, que assumiu o time neste ano e foi eliminado nas quartas de final da Copa América para o Chile, depois de boa fase inicial.
Experiente, o treinador adversário teve passagem marcante pela seleção portuguesa, sendo bicampeão mundial sub-20 com uma das grandes gerações do seu país, que contava com Luís Figo, Rui Costa, Paulo Sousa, Fernando Couto e entre outros jogadores. Por seis anos foi um dos assistentes de Sir Alex Ferguson no Manchester United e fez um trabalho histórico pelo Irã, levando a seleção do país do Oriente Médio para dois mundiais, em 2014 e 2018.
“Quando o Alex Ferguson fala que gostaria ter mantido o Carlos Queiroz para que fosse o técnico do United, ele já fala por si só da característica e qualidade que tem”, ressalta Tite, recordando uma famosa declaração do lendário manager do clube inglês, com quem o português trabalhou em duas passagens, entre 2002 e 2003 e depois de 2004 a 2008. Queiroz também passou pelo Real Madrid e a seleção principal de Portugal duas vezes.
Palco do jogo amistoso entre Brasil e Colômbia, o Hard Rock Stadium está localizado no subúrbio de Miami e serve como casa do Miami Dolphins, da liga de futebol americano (NFL). O estádio já recebeu cinco edições do Super Bowl, a final da NFL, e também duas World Series, a final da liga americana de beisebol (MLB). Nesta sexta-feira, às 21h30, são esperados mais de 65 mil espectadores e restam poucos ingressos disponíveis.
