(Foto: Sagres Online)
Para que ele possa ser verdadeiramente presidente do Goiás Esporte Clube, Marcelo Almeida deveria renunciar ao seu dia a dia de médico e sua clínica.
O dirigente deveria, urgentemente, se dedicar exclusivamente ao Verdão.
Ele foi aclamado pelo Conselho Deliberativo e precisa assumir a responsabilidade total e tomar todas as decisões do cargo.
Delegar funções para pessoas de confiança não está funcionando.
O deficit mensal é um problemão na Serrinha, mas existem outros “pepinos” no clube.
Difícil cravar que algum departamento esmeraldino esteja funcionando corretamente.
É preciso enxugar, tomar decisões, mostrar liderança e se tornar uma referência dentro do Goiás.
Sem tempo, ou dividindo as atenções com seus negócios, Marcelo Almeida não vai conseguir.
Finanças, Marketing, Futebol, Comunicação, Base, Administração, Patrimônio… O presidente tem a obrigação de estar perto de todos os setores.
Vigiando, cobrando, corrigindo os erros e enxugando a máquina que está inchada e gastando muito dinheiro.
Os Pinheiros não estão satisfeito e acabam sendo omissos neste momento. Daqui a pouco eles deixam a zona de conforto e começam a tomar decisões – basta recordar as administrações de Raimundo Queiroz e Sid de Oliveira.
O Goiás está sentado, faz anos, na receita da televisão. Não consegue crescer e vai só observando clubes como Athletico Paranaense e Bahia ganharem distância.
Esse formato de administração, onde o presidente – como é o caso de Marcelo Almeida neste momento – não fica a disposição do clube, não funciona.
Que ele tenha um salário no Goiás, mas que seja presidente 24 horas do Goiás. Acredito que o próprio Marcelo tenha essa opinião.