Acolhendo pedido feito pelo Ministério Público de Goiás, por meio do promotor de Justiça Rodrigo Félix Bueno, o 1º Tribunal do Júri de Goiânia absolveu o ex-vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha da acusação de homicídio praticado contra Edimila Ferreira Borges. A sessão, realizada hoje (26/10) foi presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. 

O crime ocorreu no dia 19 de agosto do ano passado, no Parque João Braz, quando a vítima e uma prima estavam sentadas em uma praça. As duas teriam sido surpreendidas por um motociclista, que se aproximou e efetuou um disparo na cabeça da garota.

Na sessão, apenas uma testemunha foi ouvida. Jacqueline Sousa Ferreira de Jesus, que estava junto de Edimila na hora do crime, negou que o vigilante seja o autor do homicídio. De acordo com ela, anteriormente ela teria feito o reconhecimento de outro homem por foto e presencialmente como autor do assassinato.

Na fase de debates, o promotor requereu a absolvição de Tiago Henrique pela ausência de provas hábeis para comprovar a autoria. Rodrigo Bueno explanou ainda sobre as fases do processo de apuração do crime, desde a conclusão do inquérito até o julgamento da denúncia. Jaime Rosa Borges Júnior, defensor público do vigilante, defendeu a tese absolutória da negativa de autoria, usando a posição do MP como reforço.

Esta é a 18ª vez que Tiago Henrique vai a júri. Ao todo, o vigilante foi condenado por 17 homicídios, um assalto e por porte de arma, o que totaliza 423 anos e 10 meses de prisão. 

Com informações do MP-GO