O vice-presidente de Patrimônio do Vila Nova, José Carlos Barbosa e o diretor de relações institucionais do clube, Geso Oliveira, defendem a volta do Vila para Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) já para os jogos do campeonato goiano do ano que vem. Na primeira fase, o Vila jogará, como mandante, contra a Aparecidense, Crac, Goianésia, Anapolina e Itumbiara. Os dirigentes colorados acham que com uma pequena reforma, o estádio ficará em condições de sediar os jogos do campeonato goiano.

Não aprovo esta ideia. O exemplo do Atlético precisa ser seguido. O rubro-negro de campinas só voltou para casa depois da reconstrução do Antônio Accioly. O estádio ficou bonito, amplo (capacidade para 11 pessoas), moderno e confortável. A grandeza da obra atleticana influenciou o Goiás. A diretoria do Esmeraldino recuou. O time só voltará a jogar na Serrinha quando o Estádio estiver concluído.

A diretoria do Vila Nova deveria se espelhar no Atlético. Recentemente, na administração de Guto Veronez, o OBA sofreu algumas intervenções. Na época houve empolgação. Chegaram a chamar o “novo” estádio de “areninha” do Vila Nova. Exagero! Com o passar o tempo perceberam que pouca coisa mudou.

(Foto: Douglas Monteiro – Vila Nova FC)

No meu entendimento, o Vila Nova só deverá retornar ao OBA depois de uma grande reforma ou da reconstrução do Estádio. Atualmente, a casa do Vila é o Serra Dourada. No máximo deve fazer um passeio pelo Olímpico. Este ano, o time colorado mandou 19 jogos do campeonato brasileiro no Estádio Serra Dourada. O aproveitamento foi de 59,65%. Conquistou 34 pontos com 8 vitórias, 10 empates e apenas uma derrota.

Os dirigentes vilanovenses precisam pensar grande. O conforto e a segurança dos torcedores estão acima de qualquer questão. O Serra Dourada não pode ser o culpado pelos empates que tiraram o acesso do Vila para a Série A. Todos os caminhos levam os colorados para o Serra Dourada!