O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Setransp) mantém a decisão de suspender por período indeterminado a circulação dos micro-ônibus, chamados de Citybus, em Goiânia. A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) diz que o fim do serviço pode acarretar a quebra do contrato entre o poder público e as empresas.

Nas justificativas, a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), que representa as empresas, alegou que a suspensão foi causada pela baixa procura do público pelo serviço. Em uma nota enviada à CTMC, os proprietários informaram que o valor economizado será destinado ao transporte convencional.

Segundado dados da RMTC, aproximadamente 2 mil usuários utilizam o serviço Citybus regularmente em Goiânia. O passageiro paga R$ 3,50 por um trecho sem integração. Caso use o serviço de forma integrado, o valor das duas passagens sobe para R$ 5,40.

Para o presidente da CTC, Eduardo Zaratz, a paralisação do serviço significaria a quebra do contrato entre o poder público e o consórcio. O que relaciona o poder público com as empresas é um contrato. Se elas estão se sentindo prejudicadas, podem recorrer à justiça, mas não foram buscar. Eles estão tentando negociar por meio de pressão. Na medida em que isso começar a ferir o usuário, aí cabem as sanções previstas no contrato.

Os empresários se defendem, dizendo que se trata de um serviço complementar, que não faz parte do contrato de concessão, portanto, poderia ser interrompido.

De acordo com o Setransp, o serviço do Citybus será interrompido a partir deste sábado (13).